
Você já ouviu o som de um obus disparando? Não é um “páh”, não é um “bang”.
É um trovão mecânico que faz o chão tremer, o ar vibrar e a espinha gelar.
E acredite: o som é só o aviso. O estrago vem depois.
Neste artigo da Gazeta Tática, vamos te mostrar por que a artilharia é uma das armas mais destrutivas do mundo, como os obuses funcionam, e por que seu barulho ensurdecedor é muito mais do que um efeito sonoro de guerra: é uma promessa de caos absoluto.
Se você acha que combate real é feito só com fuzil na mão… está prestes a tomar uma pancada de realidade do tamanho de 155mm.
O que é um obus (e por que você deveria se preocupar com ele)?
Obus é o nome dado a um tipo específico de peça de artilharia, geralmente de cano curto, usada para lançar projéteis de alto calibre em trajetórias curvas — atingindo alvos que o inimigo achava estarem protegidos por muros, trincheiras ou distância.
Pense em um canhão mais gordo, mais curvado, e muito mais burro e brutal.
Mas calma… ele não precisa ser preciso. Ele só precisa estar perto o suficiente para transformar a área em crateras e corpos espalhados.
Por que o som de um obus é tão assustador?
Porque ele não é só som.
Ele é um lembrete de que algo gigantesco, pesado e cheio de explosivo está voando na sua direção — e você só vai saber onde vai cair depois que já for tarde demais.
Vamos destrinchar o terror:
- O disparo de um obus pode ser ouvido a quilômetros de distância.
- O zumbido do projétil cortando o ar é quase um assobio do além.
- O impacto no chão é um soco sísmico que sacode tudo ao redor.
- E o eco… ah, o eco. Ele avisa que o inferno pode recomeçar a qualquer momento.
É o tipo de barulho que faz o soldado esquecer o que estava pensando. Ou até onde estava indo.
Como funciona um obus?
Vamos simplificar, sem papo técnico chato:
- Um projétil gigantesco é colocado na câmara.
- Uma carga propelente (tipo pólvora turbinada) é detonada.
- O projétil é lançado em trajetória parabólica, indo lá no alto… e caindo com tudo.
- Quando atinge o solo, explode com força suficiente para virar o cenário de cabeça pra baixo.
A maioria dos obuses modernos usa projéteis de 155mm. Só pra comparar:
Um fuzil comum atira com projéteis de 5,56mm.
Ou seja: o obus não conversa. Ele impõe.
Por que a artilharia é considerada a rainha do campo de batalha?
Simples: porque ela manda no jogo.
Durante séculos, exércitos entenderam que controle de território é controle de fogo.
E fogo, meu amigo, vem de longe e vem pesado.
✅ A artilharia não precisa ver o inimigo.
✅ Pode ser usada de dia ou à noite.
✅ Chove terror sobre posições inimigas sem colocar soldados em risco direto.
✅ E tem munições variadas — explosivas, incendiárias, perfurantes, químicas…
Quer mais?
- Pode ser usada para quebrar linhas de defesa.
- Para impedir movimentações.
- Para desmoralizar o inimigo antes do combate corpo a corpo.
É o tapete vermelho do inferno.
A infantaria só entra depois que tudo já virou pó.
O obus moderno: mais letal, mais preciso, mais silenciosamente barulhento
Com o avanço da tecnologia, os obuses evoluíram. Hoje, você encontra:
🔥 Obuses autopropulsados, como o M109 — um tanque com uma boca gigante.
🔥 Obuses rebocados, como o M777 — leve, móvel, usado até por helicópteros.
🔥 Munições guiadas por GPS ou laser, como a Excalibur — que transforma artilharia em cirurgias.
Ou seja: não basta mais explodir uma área. Agora dá pra explodir o ponto exato da parede onde você se escondia.
E ainda tem gente que acha que dá pra improvisar defesa com saco de areia e boa vontade…
E os efeitos no corpo humano? (spoiler: nada bonito)
Vamos falar de dano real:
- A onda de choque de um projétil de artilharia pode estourar tímpanos a 100 metros.
- Fragmentos (estilhaços) voam a velocidades absurdas, cortando carne e atravessando armaduras.
- A vibração da explosão pode desorientar, confundir e deixar surdo temporariamente.
E o pior: o psicológico vai pro ralo.
Muita gente trava só de ouvir o primeiro disparo.
Não é só o corpo que treme — é a mente que colapsa.
Obuses na história: destruição em larga escala
A artilharia foi responsável por mais mortes na Primeira Guerra Mundial do que qualquer outra arma.
Trincheiras viravam cemitérios abertos após bombardeios que duravam dias.
Na Segunda Guerra, os russos usaram barragens de artilharia massivas para preparar terreno antes de cada avanço.
Na Guerra do Golfo, os EUA testaram munições de precisão e fogo coordenado, mostrando que a artilharia podia ser brutal — e tecnológica.
Hoje, em conflitos como a guerra da Ucrânia, os obuses continuam mudando o rumo da batalha com força e alcance.
O que isso tem a ver com Cultura de Segurança?
Tudo.
Você pode não estar no meio de um conflito armado. Mas entender como armas de médio e longo alcance operam muda sua forma de enxergar combate.
- Te ensina a respeitar o alcance real da ameaça.
- Te prepara para pensar taticamente: onde me esconder? Onde não estar?
- Te lembra que o inimigo pode estar longe — e ainda assim acabar com você em segundos.
Estar preparado não é só saber brigar. É saber onde não estar quando o mundo desaba.
Conclusão: o som que anuncia o fim (de quem não se prepara)
O barulho de um obus não é só alto.
É o aviso final de que você ignorou a guerra até o momento errado.
Na vida, o “obus” pode ser uma crise, uma agressão, uma perda.
E quem vive distraído, desarmado, desconectado da realidade… vai ouvir o estrondo sem entender de onde veio.
Então, a escolha é sua:
Ou você continua esperando que a segurança venha do governo, da polícia ou da sorte…
Ou você começa a pensar como um guerreiro — e se prepara antes que o som te atinja.
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Você já imaginava que o som de um obus podia ser tão destrutivo por si só?
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