A real é simples (e feia):
Criança não tem malícia.
E o predador sabe disso.

Você ensina seu filho a dizer “por favor”, mas esquece de ensinar a dizer “SAI DE PERTO”.
Ensina a dividir brinquedo, mas não ensina a manter distância de quem tenta ser “legal demais”.

Falar com estranhos não é sempre errado.
Mas fazer isso sem regra, sem filtro e sem preparo… é convite pra tragédia.

Esse artigo da gazeta tática vai te dar 5 regras diretas e práticas para ensinar sua criança a se proteger no mundo real — sem criar paranoia, mas também sem ilusão.

Chega de criar filhos como cordeiros em terra de lobos.


1. Estranho é TODO mundo que você não conhece direito 😐

Primeiro erro: achar que “estranho” é só o cara de capuz no beco escuro.

Errado.

Estranho é o vizinho fofo que você nunca entrou na casa.
O tio do parquinho que dá balinha.
A moça simpática da fila que quer segurar sua filha no colo.

Ensine isso com clareza:

📌 Criança precisa de critérios simples, claros e repetidos.


2. Nunca aceite nada de ninguém — sem exceção 🍬🚫

Balas, brinquedos, dinheiro, carona…
Toda oferta do agressor vem embalada em isca.

Não interessa se “parece legal” ou “todo mundo aceitou”.

A regra é:

Essa frase, inclusive, tem poder.
Porque ela mostra que a criança tem limites. E isso assusta predador.

📌 A criança que impõe barreiras é a que o agressor evita. Ele quer presa fácil.


3. Não converse sozinho com adulto nenhum 🗣️❌

Adulto que precisa conversar com uma criança sem outro adulto por perto está com intenções erradas — ou no mínimo, questionáveis.

Ensine:

Ah, mas e se for um policial? Um segurança?

A regra vale igual.
Inclusive, a criança pode dizer:
“Vamos falar com meus pais primeiro?”

📌 Criança que não tem obrigação de agradar, não vira estatística.


4. Desconfie de quem diz “é segredo nosso” 🤫⚠️

Essa é clássica dos predadores:

“Não conta pra ninguém.”
“É só entre a gente.”
“Se você contar, vão brigar com você.”

Aqui está o ponto onde o medo entra e a criança congela.

Regrinha de ouro:

Diga isso com firmeza, com frequência, com naturalidade.
Assim o instinto da criança será de ALERTAR, não esconder.

📌 A vergonha só vence quando o silêncio vira regra. Quebre isso antes que alguém use contra ela.


5. A voz da criança também é uma arma 🗣️💥

Sim, criança pode gritar.
Pode dizer NÃO.
Pode bater a porta na cara de um estranho.

Você não está criando uma boneca de porcelana.
Está criando alguém que precisa sobreviver num mundo que não tem piedade.

Ensine frases como:

E mais importante:
ensine que ela PODE usar isso.
Sem punição. Sem vergonha. Sem “falta de educação”.

📌 Educação sem defesa vira vulnerabilidade premiada.


Conclusão: o lobo não vai avisar que é lobo

Você pode amar, proteger e cuidar.
Mas se não treinar, seu filho vai ser o único da sala que não sabe o que fazer quando o estranho sorridente oferecer carona.

Pare de achar que “isso nunca vai acontecer”.
Comece a preparar quem você ama para que, se acontecer, ele saiba exatamente como reagir.

Essas 5 regras não são exagero.
São o mínimo.

E se você acha “demais pra idade dele”, lembre-se:
os criminosos não pensam assim.
Eles não respeitam inocência. Aproveitam dela.


Agora é sua vez:

👶 Já ensinou seu filho a dizer NÃO para um estranho?
🚨 Já simulou uma situação de risco com ele?

Comenta aqui na gazeta tática o que você tem feito para preparar sua criança para o mundo real.
E compartilha esse artigo com quem ainda acha que “ensinar defesa é coisa de adulto”.

Porque a infância não deveria ser um campo de caça.
Mas já que virou…
Que seus filhos aprendam a não ser a presa.

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