
Seu filho sabe pedir ajuda… ou só sabe pedir sobremesa?
Brincadeiras à parte, a maioria das crianças não tem ideia de como reagir verbalmente quando o perigo aparece.
E não adianta só dizer:
“Se acontecer alguma coisa, pede socorro.”
O cérebro infantil precisa de comandos claros e treinados.
Palavras simples. Combinadas. Que fazem sentido.
Frases que funcionam sob pressão.
Este artigo da gazeta tática é direto como uma ordem de evacuação:
4 combinações de palavras para treinar seu filho a pedir ajuda — e se defender com voz.
1. “Não é meu pai/mãe!” 🙅♂️🚨
Imagine essa cena:
Um adulto tenta agarrar seu filho no meio da rua.
As pessoas olham, mas não fazem nada.
Sabe por quê?
Porque, na dúvida, ninguém quer se meter em “briga de família”.
É aí que entra a frase-chave:
“ELE NÃO É MEU PAI!”
“ELA NÃO É MINHA MÃE!”
Alta. Clara. Repetida.
Essa simples combinação desmonta qualquer tentativa de sequestro disfarçado.
E obriga os adultos ao redor a agir.
📌 Pedir ajuda exige coragem. Mas também exige estratégia. Palavras certas salvam mais que choro.
2. “Estou com medo. Preciso de ajuda.” 🆘🧒
Parece básico, mas não é.
Muita criança foi ensinada a “ficar quieta” e “não incomodar os adultos”.
Resultado?
Em momentos de risco, se calam por medo de atrapalhar.
Ensine que pedir ajuda é legítimo.
Ensine que sentir medo é normal.
E ensine a verbalizar isso assim:
“Tô com medo. Você pode me ajudar?”
Simples. Humano. Funciona.
Treine essa frase com diferentes tons.
Mostre que ela tem poder.
📌 Medo travado vira silêncio. Medo falado vira alarme.
3. “Esse homem está me assustando.” 👀⚠️
Sabe quando a criança percebe que algo está errado, mas não sabe explicar?
Pois é.
Essa é a hora de dar nome ao desconforto.
Frase que faz diferença:
“Esse homem está me assustando.”
“Essa pessoa tá me deixando com medo.”
Essa frase funciona como sinalizador social.
Chama atenção.
Rompe o clima de normalidade.
Cria dúvida no adulto ao lado.
E dúvida é o que salva tempo — e vidas.
📌 Desconforto é legítimo. Se a criança sente, ela precisa saber dizer. Sem vergonha. Sem censura.
4. “Me leva pra um lugar seguro, por favor.” 🚗🏃♀️
Em casos de fuga, refúgio ou perda dos responsáveis, a criança precisa de mais do que pânico.
Precisa de direção.
E você precisa ensiná-la a dizer:
“Você pode me levar pra um lugar seguro, por favor?”
“Leva até um policial? Ou loja? Ou uma moça com filho?”
Palavras como “lugar seguro” e “policial” dão direção pra quem está ouvindo.
E ajudam a criança a parecer mais consciente — mesmo em desespero.
Treine isso em casa.
Transforme em brincadeira.
Simule cenários.
📌 Criança que sabe pra onde ir… não vira estatística perdida.
Como ensinar? Repetição, simulação e reforço 💡
Não adianta esperar que seu filho invente essas frases na hora do aperto.
Você precisa treinar.
Com paciência. Mas com seriedade.
Dicas práticas:
- 🔁 Faça jogos de repetição com essas frases.
- 🎭 Brinque de “faz de conta” com situações perigosas.
- 📢 Treine volume e clareza de fala.
- 💬 Explique o “porquê” de cada frase.
Quanto mais natural a fala, mais rápido o cérebro resgata na hora certa.
📌 A diferença entre o pânico e a ação é o que já foi treinado antes.
Conclusão: Voz é arma — quando é bem usada.
Não basta proteger seu filho com câmeras, rastreadores e mil cuidados.
Se ele não sabe pedir ajuda…
ele está vulnerável.
A voz pode ser o primeiro escudo.
Ou o último pedido de socorro.
Se você não ensinar isso, alguém pode silenciar.
Então, antes de gastar dinheiro com mais um aplicativo de segurança, responda:
🧠 Seu filho sabe pedir ajuda do jeito certo?
🗣️ Ou só sabe pedir tablet?
Comece a treinar hoje.
Compartilhe este artigo com outros pais.
E comente aqui na gazeta tática qual dessas frases você já ensinou — ou qual ainda falta.
Porque no mundo real, quem cala… consente com o risco.
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